Sessão Pipoca: Gigantes de Aço

Título Original: Real Steel
Gênero: Ficção científica, Ação, Drama
Nota: ♥ ♥ ♥ ♥ ♥
Num futruro não muito distante, as lutas de boxe já não são mais travadas entre seres humanos e sim através de robôs enormes, capazes de desferir golpes ultrapotentes e impactantes no oponente e para o espectador. Neste ambiente, Charlie (Hugh Jackman) é um ex-boxeador falido, que se vira com máquinas obsoletas e, quase sempre, perdedoras. Morando de favor com Bailey (Evangeline Lilly), filha de seu falecido treinador, ele acaba sendo chamado pela Justiça por causa da morte da ex-mulher e a futura guarda do filho deles. O problema é que Max (Dakota Goyo) tem 11 anos, Charlie nunca teve o menor contato com ele e, por isso, prefere que ele fique com a cunhada, mediante o pagamento de uma polpuda "recompensa". Mas o garoto é muito esperto e aos poucos vai conquistando o coração do lutador. Para completar, o menino é uma fera nos videos games e tem chances reais de ajudá-lo a treinar uma nova máquina de combate e mudar para sempre o destino deles. Agora, tudo que eles precisam é começar do zero e ir subindo no ranking para enfrentar o campeão dos campeões.


 "Gigantes de Aço" foi um dos poucos filmes de ação que eu vi e gostei, porque sinceramente, esse não é um gênero que me chame atenção. Na verdade, o vi por acaso, em uma aula vaga... Quando vi a capa pela primeira vez achei que fosse mais um filme de robôs sem sentido, e como não tinha mais nada para fazer... Mas me surpreendi.
 A história se passa em 2020, temos nela como personagem principal Charlie, um ex grande boxeador que sente trauma em lutar por causa de uma antiga luta na qual perdeu feio. Mas agora ele é capaz de voltar a praticar sua antiga paixão de uma forma totalmente diferente, isso porque está na moda novo estilo de luta, onde robôs, controlados por computadores, disputam entre si.
 Porém Charlie começa a perder várias lutas de uma vez, por ser muito impulsivo e acaba perdendo seu último robô e agora precisa fazer de tudo para conseguir dinheiro e comprar um novo.


 Ele recebe então, a notícia de que sua ex namorada morreu e que ele terá que ficar com seu filho Max, mas ele não quer isso por não ter contato com o filho (e nem jeito para ser pai) e decide entregar a guarda aos tios do garoto, que lhe pagam um bom dinheiro para que ele fique com Max pelo menos durante o verão, e então ele poderá comprar outro robô.


  Agora Charlie não está mais sozinho e descobre em Max um companheiro tanto na vida quanto nas lutas e os dois compartilham a paixão por robôs, o que acaba os aproximando e criando rapidamente uma relação entre pai e filho. E depois de acharem um robô antigo no ferro velho eles voltam às lutas dessa vez com uma nova estratégia e o trabalho em equipe como grandes vantagens.
 Não consegui achar um ponto negativo no filme. A atuação, a trilha sonora, a direção, os efeitos especiais, tudo muito bem feito.


 Não é apenas um drama familiar, não é apenas uma história sobre máquinas, mas é uma trama que une tecnologia, ação e a importância da família... Acho que essa combinação foi perfeita.
 Recomendo muito.

Confiram abaixo o trailer:



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Beijos e até a próxima.