|Resenha| Entre o Agora e o Nunca

Título Original: The Edge of Never
Autora: J. A. Redmerski
Nº de Páginas: 368
Editora: Suma de Letras
 Camryn Bennett é uma jovem de 20 anos que desistiu do amor desde que Ian, seu namorado, morreu num acidente de carro há um ano. Sua melhor amiga, Natalie, é a única capaz de animá-la. Mas a relação entre as duas fica abalada quando o namorado de Nat revela à Camryn que está apaixonado por ela. Perdida, sem saber o que fazer, Camryn vai para rodoviária e pega o primeiro ônibus interestadual, sem se importar com o destino.
 Com uma carteira, um celular e uma pequena bolsa com alguns itens indispensáveis, Camryn embarca para Idaho. Mas o que ela não esperava era conhecer Andrew Parrish, um jovem sedutor e misterioso, a caminho para visitar o pai, que está morrendo de câncer. Andrew se aproxima da companheira de viagem, primeiro para protegê-la, mas logo uma conexão irresistível se forma entre os dois. Camryn tenta lutar contra o sentimento, já que jurou nunca mais se apaixonar desde a morte de Ian. Andrew também tenta resistir, motivado pelos próprios segredos.

Encontre o livro: Skoob | Saraiva | Submarino

 Antes de qualquer outra coisa, vou contar pra vocês minha história de amor com esse livro: A primeira vez que ouvi falar dele foi com as meninas do Psychobooks no começo do ano, se não me engano. Elas leram a história ainda em inglês, e só de ver essa capa maravilhosa já me apaixonei, aí elas falaram um pouco sobre o enredo e eu fiquei ainda mais ansiosa, mal podia esperar para chegar no Brasil! O tempo passou, o livro foi lançado, mas estava tão enrolada com livros de parceria, provas de fim de ano e tal que nem lembrava mais, o que mudou semana passada quando um casal fofo de amigos me deu de presente de aniversário. Muito amor, não? E agora posso dizer que a espera valeu a pena!

 Em Entre o Agora e o Nunca, conhecemos Camryn, que está passando por uma fase difícil da vida. Seu namorado morreu em um acidente de carro, seu irmão está preso, seus pais acabaram de se divorciar... A única pessoa que ela ainda tem para se apoiar é sua melhor amiga Natalie, mas isso muda quando Cam descobre que o namorado de Natalie está apaixonado por ela.
 Sem nada a perder, Camryn simplesmente decide largar tudo e sair numa viagem de ônibus pelas estradas dos Estados Unidos, sem destino nenhum. sonho

 Nessa viagem, ela acaba conhecendo Andrew, seu inconveniente companheiro de viagem que parece querer fazer de tudo para provocá-la, mas com o tempo mostra ser um ótimo amigo e protetor.
 Temos apenas uma certeza depois disso: essa viagem será um divisor de águas na vida dos dois, e depois desse tempo juntos, eles nunca mais serão os mesmos.

 Já aviso para as leitoras de plantão que já tenho um novo amor literário, e ele se chama Andrew Parrish. Além da fama de bad boy (o que é de praxe) ele ainda canta, é um fofo, engraçado, super família, e aparentemente não tem medo de nada, principalmente quando se trata da garota que ama. Como não amar?

 A ligação entre os dois é tão intensa que chega a ser palpável. Andrew sabe exatamente o que Camryn precisa, o que está sentindo, e a ajuda a se soltar, a expressar o que sente... Já Camryn ajuda Andrew a enfrentar a família e a finalmente aceitar o estado do pai, que já está praticamente morto. Isso foi uma das coisas que eu mais gostei.

 O livro tem a pitada certa de drama, humor, romance e aventura que nos faz não querer que essa viagem acabe nunca!

 O único defeitinho que achei foi o final. Achei o ritmo da história toda tão legal, mas o final ficou corrido, acho que a autora poderia ter tratado com mais cuidado o encerramento. Também não vejo a necessidade de uma continuação (sim, temos continuação marcada para fevereiro do ano que vem), já que a história tem começo meio e fim.

 Apenas um aviso, o livro tem cenas de sexo sim, e palavras inapropriadas, além de tratar de alguns temas mais adultos. É sempre bom saber, então fica aí minha dica.
- Ficar se prendendo e planejando é besteira - ele diz - Se você fica se prendendo no passado, não consegue seguir em frente. Se passa muito tempo planejando o futuro, você se empurra pra trás ou fica estagnada no mesmo lugar a vida toda. - Seus olhos encontram os meus. - Viva o momento - ele diz, como se estivesse dizendo algo sério - aqui, onde tudo está certo, vá com calma e limite suas más lembranças e você chegará ao seu destino, seja qual for, muito mais rápido e com menos acidentes de percurso.
Pág. 77
Já foi pra minha lista de favoritos do ano com certeza! ♥

★ ★ ★ ★ ★ 

|Resenha| Seis Coisas Impossíveis

Título Original: Six Impossible Things
Autora: Fiona Wood
Editora: Novo Conceito
Nº de Páginas: 272
A vida certinha de Dan Cereill acaba de enlouquecer. De uma vez só o pai faliu, saiu do armário e abandonou a família. Sem um centavo, a solução é morar em uma casa herdada pela mãe, que parece uma verdadeira relíquia - e não pode ser reformada - onde cada cômodo cheira xixi de cachorro.
 As suas distrações são ficar olhando a garota perfeita da casa ao lado e escrever uma lista com todas as coisas que parecem impossíveis de se resolver.



 Encontre o livro: Skoob | Submarino | Saraiva

 Em Seis Coisas Impossíveis, conhecemos a história de Dan, que tem sua vida virada de pernas pro ar, depois de vários choques. Seus pai faliu, assumiu que é gay e largou a família. Agora eles se mudam pela casa que sua mãe ganhou de herança, que além de super velha, ainda vem com um cachorro (e seu cheiro) e um caseiro de brinde. Como se isso não bastasse, ele precisa mudar de escola e lidar com a mãe depressiva.
 Meus problemas são como ondas - assim que um termina, lá vem outro tentando me derrubar.
 Pág. 209
 Depois desse choque de realidade e responsável por tantas coisas, Dan parece acabado, mas o que o motiva é uma lista que fez de seis coisas impossíveis de acontecer, como:

1. Beijar sua linda vizinha, Estelle.
2. Arrumar um emprego para ajudar em casa.
3. Dar uma animada na sua mãe.
4. Tentar não ser um nerd completo.
5. Conseguir voltar a falar com o pai.
6. Descobrir como ser bom e não sair abandonando os outros por aí.

 Bom, parece uma tarefa e tanto.

 Gostei bastante da história. Dan com vários problemas, faz de tudo para melhorar as coisas, mesmo quando elas parecem não ter solução, e nunca se esquece dos amigos. Os personagens secundários também são muito legais, como seu melhor amigo Fred que faz de tudo para colocá-lo pra cima, e Lou que é sua única amiga na escola nova.
 Já Estelle, não gostei dela na maior parte do livro. É a típica patricinha fútil que só pensa no próprio umbigo, mas com o decorrer do livro, aprendi a aceitar algumas de suas atitudes.

 Achei muito legal acompanhar o amadurecimento de Dan, como esses problemas na verdade serviram para que ele visse o mundo de uma forma diferente, menos mimada e egoísta.

 A leitura é bem rápida, além das poucas páginas e letra grande, a narrativa da autora é bem fluida, e te faz ler o livro em um dia tranquilamente. A história cheia de confusões, o protagonista masculino e o amor platônico por uma garota me fizeram lembrar um pouco dos livros do John Green, então pra quem é fã do autor, fica a dica!

★ ★ ★ ★

|Resenha| Cidades de Papel

Título Original: Paper Towns
Autor: John Green
Editora: Intrínseca
Nº de Páginas: 368
 O adolescente Quentin Jacobsen tem uma paixão platônica pela magnífica vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman. Até que em um cinco de maio que poderia ter sido outro dia qualquer, ela invade sua vida pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E ele, é claro, aceita. Assim que a noite de aventuras acaba e um novo dia se inicia, Q vai para a escola e então descobre que o paradeiro da sempre enigmática Margo tornou-se um mistério. No entanto, ele logo encontra pistas e começa a segui-las. Impelido em direção a um caminho tortuoso, quanto mais Q se aproxima de Margo, mais se distancia da imagem da garota que ele pensava conhecer.
 Encontre o Livro: Skoob | Submarino | Saraiva

 Mais um livro do divo John Green por aqui! (todos comemoram!).
 Cidades de Papel conta a história de Quentin Jacobsen, um garoto que está em seus últimos dias de ensino médio e é apaixonado por Margo, sua amiga na infância, colega de classe e vizinha. Com o tempo Margo se tornou popular e Quentin continuou com sua fama de nerd, o que os afastou. Até aí temos uma história bem clichê, eu sei.
 As coisas começam a mudar quando, em uma noite, Margo aparece na janela de Quentin e o convida para uma noite de aventura, onde os dois se vingariam de todas as pessoas que os atormentaram por todos esses anos.
 -É como uma promessa. Pelo menos essa noite. Na saúde e na doença. Na alegria e na tristeza. Na riqueza e na pobreza. Até que o sol nos separe.
 Pág. 82
 Apesar do medo, ele topa e os dois passam por uma noite super divertida, agitada e inesquecível juntos, fazendo as coisas mais absurdas pela cidade de Orlando. Parece que agora as coisas finalmente vão mudar entre eles, mas quando o dia seguinte chega, Margo desaparece misteriosamente. Quando está quase perdendo as esperanças, Q descobre que ela deixou uma série de pistas para que ele possa encontrá-la. Que a caçada comece!

 O livro é dividido em três partes, sendo a primeira a noite de aventura, a segunda a busca de Quentin por pistas e a terceira quando ele finalmente vai procurá-la. Eu amei a terceira parte, ela é bem corrida e te deixa morrendo de vontade de saber no que vai dar. Também tem acontecimentos de tirar o fôlego!

 A escrita de John Green continua muito fluida e viciante, daquelas que só te dá vontade de largar o livro depois de terminá-lo. O autor também continua a usar muitas metáforas e a não pensar duas vezes antes de colocar fatos absurdos em seus livros, o que os torna únicos e engraçados.
 Outra coisa que continua igual é a importância dos personagens secundários, nesse caso os amigos de Quentin: Ben e Rassar que aparecem muito e têm características tão marcantes, que é impossível passarem despercebidos.

 Apesar de ter gostado bastante do livro, tive que tirar uma estrelinha dele por dois motivos: O primeiro é que apesar de ter gostado da história, ela não me ganhou tanto quanto os outros dois livros do autor que li (A Culpa é Das Estrelas e O Teorema Katherine), não me fez terminar com aquela sensação de: UAU! como os outros. O segundo é que uma coisa que me incomodou muito durante a leitura foi a obsessão do Quentin com a Margo, a colocando acima de tudo e de todos.
 -Olhe para elas, Q [...] Todas aquelas pessoas de papel vivendo em suas casas de papel, queimando o futuro para se manterem aquecidas [...] Todos idiotizados com a obsessão por possuir coisas. Todas as coisas finas e frágeis como papel. E todas as pessoas também. Vivi aqui durante dezoito anos e nunca encontrei ninguém que se importasse realmente com qualquer coisa.
Pág. 68
★ ★ ★ ★

Lançamentos de Novembro

 Gente, já é novembro! Hora de correr com as leituras para conseguirmos ler todos os livros que planejamos para o ano, mas fica difícil cumprir essa meta quando, a cada mês, as editoras chegam com lançamentos incríveis e impossíveis de resistir.

   
   
   
Clique nas capas para visitar as páginas dos livros no Skoob.

 Então esses são os melhores lançamentos do mês *suspira*.
 Estou louca pela continuação de Olho por Olho, afinal adorei a proposta das autoras. Também quero muito ler De Coração Para Coração, histórias sobre doação de órgãos sempre me comovem. Ainda por cima, estou ansiosa por Destrua Este Diário (adoro uma bagunça) e Deixe a Neve Cair (John Green *-*).
 E você, leitor? Qual o seu mais esperado?

|Quarta das Capas| Sapatos

 Olá, galera!
 Hoje é dia de falar de capa de livros! E escolhi um dos temas favoritos das leitoras: SAPATOS, MUITOS SAPATOS. Afinal, sejamos sinceros: seja romance, chick lit, ou livro policial, um bom sapato sempre fica perfeito, independente da ocasião.
 Mas chega de papo furado e vamos ver quais são as capas escolhidas.

   
   
   
    
   
   

 E aí, o que acharam? Um charme, não? Minhas favoritas são as de Afterburn | Aftershock, Cinder, As Virgens Suicidas e A Probabilidade Estatística do Amor à Primeira Vista.
 Espero que tenham gostado, e até a próxima.