|Resenha| A Elite

Título Original: The Elite
Autora: Kiera Cass
Editora: Seguinte (Selo da Companhia das Letras)
Nº de Páginas: 354
 A Seleção começou com 35 garotas. Agora restam apenas seis, e a competição para ganhar o coração do príncipe Maxon está acirrada como nunca. Quanto mais America se aproxima da coroa, mais se sente confusa. Os momentos que passa com Maxon parecem um conto de fadas. Quando ela está com Maxon, é arrebatada por esse novo romance de tirar o fôlego, e não consegue se imaginar com mais ninguém. Mas sempre que vê seu ex-namorado Aspen no palácio, trabalhando como guarda e se esforçando para protegê-la, ela sente que é nele que está o seu conforto. America precisa de mais tempo. Mas, enquanto ela está às voltas com o seu futuro, perdida em sua indecisão, o resto da Elite sabe exatamente o que quer — e ela está prestes a perder sua chance de escolher.

 Encontre o Livro: Skoob | Saraiva | Submarino

 Chegou finalmente, uma das minhas leituras mais esperadas do ano. Já disse mil vezes que A Seleção foi um dos meus livros favoritos de 2013, e esperava ansiosa pela continuação.

 Eu amo esse clima de conto de fadas que a história de Kiera Cass traz, tipo uma versão adulta dos contos da Disney, isso sempre me fascinou. E em A Elite, essa sensação aparece ainda mais, America e as outras garotas da Seleção convivem mais com a família real, realizam tarefas reais e assim conseguem ter uma boa ideia do luxo e responsabilidades que vêm com a realeza.
 Agora restam apenas seis garotas no castelo, e como a disputa está acirrada, os conflitos entre as participantes são cada vez mais comuns. É cada uma por si, e não há limites quando se trata de competir pela coroa (e pelo coração do príncipe).

 America continua com seu espírito aventureiro e sua sede por justiça, mas muitas de suas atitudes foram tão infantis que tive vontade de entrar no livro e dizer: "Garota, se controla". Parece que o tempo no palácio a deixou um pouco mimada e egoísta. Também não gostei muito de sua indecisão, ela fica de cinco em cinco páginas se perguntando se deve ser princesa ou não, se deve confiar em Maxon ou não, se deve se arriscar por Aspen ou não. Isso acabou me deixando irritada. Aliás, não gosto nenhum pouco desse triângulo amoroso, considerando que tenho meu favorito (#TeamMaxon ♥).
 -Às vezes acho que Maxon e eu somos sua Seleção particular. Somos apenas ele e eu: um de nós vai ficar com você no final. Não sei quem está na pior situação. Maxon não sabe que participa da competição, então talvez não se esforce o suficiente. Já eu preciso me esconder, de modo que não posso lhe oferecer as mesmas coisas que ele. Não é um combate justo para nenhum dos dois.
Pág. 233
 Falando no príncipe Maxon, ele continua um fofo em A Elite, mas também muito mudado, mais misterioso. Já o Aspen, preciso dizer que o odiei. Apesar de ficar em dúvida entre os dois em A Seleção, essas dúvidas acabaram agora, Aspen se mostra infantil, egoísta e descuidado, pondo em risco tanto ele quanto America.

 Uma coisa muito sem sentido foram os ataques dos rebeldes ao castelo, que acontecem desde o primeiro livro. O problema é que em A Elite, esses ataques acontecem a toda hora. Quer dizer, em um país mega moderno e futurista, a própria realeza não está protegida? Isso me deixou um grande ponto de interrogação.
 Apesar de ter gostado muito da leitura, não pude deixar passar esses pontos que acabei de citar e que me decepcionaram um pouco. Mesmo assim, recomendo muito para quem gostou do primeiro livro e quer continuar nesse clima de conto de fadas. The One Promete!

★ ★ ★ ★