|Resenha| Anjos à Mesa

Título Original: Angels at The Table
Autora: Debbie Macomber
Editora: Novo Conceito
Nº de Páginas: 222
 Shirley, Goodness e Mercy sabem que o trabalho de um anjo é interminável — especialmente na véspera do Ano-novo. Ao lado de seu novo aprendiz, o anjo Will, elas se preparam para entrar em ação na festa de fim de ano da Times Square. Quando Will identifica dois solitários no meio da multidão, ele decide que a meia-noite será o momento perfeito para dar aquele empurrãozinho divino de que eles precisam para acabar com a solidão. Então, por “acidente”, Lucie Ferrara e Aren Fairchild esbarram-se no meio da alegria da festa, mas, assim como se aproximam, acabam se perdendo: um encontro marcado que não acontece os afasta pelo resto da vida. Ou será que não? 
Encontre o Livro: Skoob | Saraiva | Submarino

 Confesso que comecei Anjos à Mesa com o pé atrás, afinal ouvi várias resenhas negativas sobre a autora. Mas resolvi arriscar, afinal amo o clima de fim de ano, e é exatamente desse assunto que o livro trata.

 Na noite da virada, três anjos descem ao Times Square para ajudar Will (um aprendiz) a conhecer mais sobre seus protegidos, os humanos. Will não se conforma em ver dois solitários e resolve uni-los, o que até funciona na noite, mas várias reviravoltas fazem com que os dois se percam novamente.
 Um ano depois, Lucie é a chef de seu próprio e famoso restaurante, e Aren é o colunista de sucesso de um dos maiores jornais de Nova York. Apesar de suas vidas terem mudado muito, nenhum dos dois se esqueceu daquela noite.
 Percebendo o erro que cometeram, é hora de Shirley, Goodness, Mercy e Will tentarem consertar as coisas com mais truques do acaso e uma boa dose de confusão.

 A história é narrada em terceira pessoa e pode ser divida em duas partes: A parte romântica, que conta a história do casal principal, Lucie e Aren; e a parte cômica, que relata as trapalhadas dos quatro anjos responsáveis por unir os dois.
 De um modo geral, eu gostei da história, mas tive que tirar duas estrelinhas por dois motivos: O primeiro foi a escrita da autora, achei muito básica, muito supérflua e às vezes até muito corrida. O final foi tão corrido que mal dá pra saber o que acontece com o casal, e isso me incomodou.
 O segundo motivo foi o humor que a autora tentou usar no livro, através dos anjos atrapalhados. Não, esse humor não funcionou nem um pouco comigo, achei até meio forçado.

 A diagramação feita pelo Novo Conceito ficou incrível, com páginas enfeitadas em clima natalino e letra grande deixaram a leitura muito mais prazerosa.
- Mas primeiro, e isto é o mais importante - Godness enfatizou -, devemos ensinar a esses humanos uma lição. Então, e somente então, seremos capazes de ajudá-los com seus problemas. A dificuldade verdadeira surge quando eles não querem aprender. - Godness balançou a cabeça porque o trabalho tinha um aspecto, em geral, desafiador. - Algumas pessoas parecem querer que Deus intervenha e atenda a seus pedidos sem que contribuam para isso.
Pág. 13
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